quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Dica de Leitura
Original: The book thief
Autor(a): Markus Zusak
Editora: Intrínseca
Numero de páginas: 494
Tradução: Vera Ribeiro
Sinopse: Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a Própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, (...). Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, "O Manual do Coveiro". Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora [a Morte]. Um dia todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos.
A história deste livro é belíssima e, ao mesmo tempo, traz uma brutalidade avassaladora. A descrição dos acontecimentos, dos entrelaçamentos das relações, dos pensamentos e das atitudes nos faz querer ler o livro de uma vez só. O inusitado desta história é que a narradora é a morte, que encontra a personagem Liesel por três vezes durante a trama. É uma história que vale a pena ser lida, pois trata-se de um daqueles livros que você lamenta quando chega ao seu final. Fica mais essa dica!
Um abraço,
Elisângela Bassi
Fonoaudióloga - Lien Clínica e Assessoria
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